Agapornis de olho na câmera: quanto mais mansos, mais valorizados. Foto: Jair Amaral/EM/D.A. Press |
Na sua avaliação, a criação de aves em cativeiro é uma forma de impedir o comércio ilegal. “Evita que o animal venha de transporte clandestino. Os bichos que são captados na natureza dificilmente sobrevivem fora dela”, observa. Segundo dados da WWF, organização não governamental comprometida com a conservação da natureza, dentro do contexto social e econômico, de cada 10 aves que são capturadas na natureza, apenas uma sobrevive.
Há 15 anos, Rosilei Elisa da Costa, conhecida entre a clientela como Branca, e seu marido, Geraldo Magela Pimentel criam calopsitas e agapornis no sítio em Mateus Leme, a cerca de 100 quilômetros do Centro de Belo Horizonte. A atividade, que começou como hobby, hoje virou negócio: são cerca de 700 aves no sítio e mensalmente são vendidas cerca de 70 delas.
“As pessoas hoje querem ter um animal de estimação. E o pássaro é ornamental e fácil de lidar, além de embelezar o ambiente”, explica Branca. Ela trabalhava no passado como demonstradora de gênero alimentício e Geraldo, como representante comercial. Com o tempo, a criação de aves foi crescendo, assim como as encomendas. E os dois abandonaram as atividades anteriores para se dedicarem ao Criadouro Serra Azul, onde estão o viveiro de calopsita e os cinco de agapornis.
Ela resume as principais características das aves. “O agaporni é mais curioso e alegre. As calopsitas, mais dóceis e calmas”, diz. O criadouro produz algumas mutações de calopsitas como a albina, cara branca, pérola, arlequim, lutinos, canela e cinza padrão. E os agapornis são criados em três espécies: roseicollis, personatus e fischeri verde. “O agaporni é mais chamativo em função da variedade de cores”, observa Branca.
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